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Lançamento
19/07/2024

sobre o livro

Neste magistral romance de filiação, Anthony Passeron mescla pesquisa sociológica e história íntima para retraçar o passado recente e trágico de sua família e reconstituir o momento histórico da descoberta do vírus HIV no início dos anos 1980.

Entre segredos guardados, lampejos de memória e emoções obscurecidas pelo tempo e pela vergonha, o escritor francês mergulha no mistério que circunda a morte de seu tio Désiré, que era dependente de heroína, e emerge com um drama coletivo cujas feridas permanecem abertas até hoje. Profundamente inspirado por Annie Ernaux, Passeron retrata a ascensão social de seus avós, originários de famílias camponesas que, ao longo de suas vidas, ascenderam a comerciantes em um vilarejo próximo a Nice, na França.

Entrelaçando as duas narrativas, ele também reconstrói de forma eletrizante os primeiros casos de sintomas do HIV e reconta a batalha travada por médicos franceses e estadunidenses contra uma doença desconhecida e letal, impregnada de estigma e preconceito.

O medo da morte iminente e da desonra, somado ao rastro de destruição deixado pelo vírus e pela heroína, são temas centrais. Com sua narrativa incisiva, Passeron revisita o trauma, expondo o terror e os danos causados pela desinformação. “Uma mãe que garante que seu filho não sofre de uma doença de homossexual e drogado. Um filho que diz não se drogar mais. A cada um seu território: aos médicos, a ciência; à minha família, a mentira.” Os meninos adormecidos é um romance comovente, que evoca a solidão das famílias em uma época marcada pela completa ignorância sobre o vírus, a negação avassaladora e a marginalização dos infectados.

Título
Os meninos adormecidos
Título Original
Les Enfants endormis
Tradução
Camila Boldrini
CAPA
Flávia Castanheira
Formato
13,5 x 20 cm
PÁGINAS
208
ISBN
978-65-6000-018-6
ISBN Digital
978-65-6000-019-3

DESTAQUE

“Sem nunca levantar a voz, [Passeron] rompe o silêncio familiar que se encerrou sobre a tragédia e nos oferece um texto de uma potência e uma comoção que perduram muito além da leitura. Sublime.”
— Annie Ernaux

“Neste primeiro romance, o autor conta a história do surgimento da aids na França, combinando história familiar e pesquisa sociológica. Um livro magistral.”
— Le Figaro

“Um primeiro romance muito bem-sucedido e comovente de um autor em pleno domínio de sua escrita.”
— Le Monde

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